A dieta low-carb — termo em inglês que significa a diminuição do consumo de carboidrato — já esteve no centro de várias polêmicas. É saudável? Pode ser perigosa? É só uma dieta da moda que vai passar?
No último ano, o regime alimentar ganhou milhares de adeptos que decidiram adotar um cardápio com mais verduras, legumes, gorduras e proteínas. Batata, arroz, pães e massas, por exemplo, ficam de fora da rotina alimentar.
Médicos e nutricionistas ainda não estão totalmente convencidos em relação aos benefícios desse tipo de estratégia. Aos poucos, com a realização de pesquisas sobre o tema, a low-carb ganha mais respaldo científico.
Recentemente, a Associação Americana de Diabetes reconheceu que a low-carb pode ser uma estratégia para tratar pacientes com diabetes tipo 2. A diretriz foi publicada em abril. Nesta entrevista o urologista José Carlos Souto, presidente da Associação Brasileira Low Carb. Na conversa, ele esclarece os mitos em relação a esse estilo de alimentação e aponta que obesos e diabéticos são os que mais podem se beneficiar da redução do carboidrato. Souto aponta ainda porque às vezes é difícil se adaptar a esse tipo de dieta.